quarta-feira, 11 de junho de 2008

AUTO-REGULAMENTAÇÃO DA PROPAGANDA

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da câmara dos deputados em Brasília, promoveu, na última terça feira dia dez de junho, o 1º Fórum Brasileiro de Auto-Regulamentação Publicitária na Comunicação Social. O objetivo desse fórum, é de discutir a importância da auto-regulamentação, os aspectos legais, a liberdade de expressão e a responsabilidade do governo, das empresas e sociedade civil em relação ao setor.
O presidente da Associação da Associação Brasileira das Agências de Publicidade, Dalton Pastore, destacou que o Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária (Conar) chega a se antecipar às leis, citando o caso da regulamentação da publicidade em propagandas de bebidas, que restringem a propaganda de bebidas. Que só poderão ser veiculadas em programas voltados para o público adulto, acima de 25 anos.
Quem demonstrou preocupação com os projetos de lei que tramitam na Câmara e no Senado, foi o presidente da Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner), Jairo Mendes Leal, no seu entender, restringir a divulgação publicitária, principalmente em relação a bebidas e alimentos é inconstitucional. A Constituição não admite o banimento de publicidade.
O deputado Julio Semeghini (PSDB-SP), integrante da Comissão de Ciência e Tecnologia, afirmou que a auto-regulamentação é oportuna, mas não isenta o Congresso de legislar sobre o assunto.
E pelo jeito não isenta mesmo, neste momento, mais de 200 projetos de lei tramitam na Câmara dos Deputados propondo novas restrições à veiculação de propaganda.
Fonte: ABERT, agência Câmara.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

REALTIME

No meio de uma tempestade a falta de luz paralisa a cidade. Pela janela do carro, o jornalista assiste o mundo desabando em água. Em sua volta tudo está alagado, automóveis sendo arrastado pela chuvarada. Neste momento, saca o seu laptop e relata tudo o que está vendo em realtime, com fotos, imagens e texto. É a capacidade de reação imediata. Tal mobilidade era imaginável há alguns anos.
Esta maneira de relatar os fatos no momento que está acontecendo, mobiliza as redações dos jornais norte americanos. Os jornalistas móveis, mochileros ou mojo's working ( é a contração de mobile journalists). É cada vez mais comum, as empresas de comunicação contratar profissionais que passam a maior parte, se não na totalidade do seu tempo, fora das redações.
Alguns chefes de redações, mais conservadores. Como o editor do The Baltimore Sun, Tim Franklin, acreditam que está modalidade de imprensa vai acabar com o cara-a-cara, o intercâmbio de idéias e principalmente com a supervisão editorial. Só que a demanda por conteúdo na web e muito grande, a verba cada vez mais escassa, o dead line é instantâneo e a tecnologia para trabalhar fora do escritório aumenta. Ou seja, você se adapta ou acaba.
Segundo o editor chefe do Editor & publisner, Joe Strupp, o kit mojo, com câmera de vídeo, gravador de mão, laptop, telefone celular e outros gadgets, sai pela bagatela de U$ 14.800 fob. Se você está pensando em adotar este formato na redação de sua empresa é bom avaliar o custo/benefício. Alerta, Strupp.
fonte: Joe Strup E&P
foto: www.nicewallpapers.info/pt/